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segunda-feira, 24 de setembro de 2012

27 de Setembro - Dia Nacional dos Doadores de Órgãos e Tecidos


Vinte e sete de setembro é o Dia Nacional de Doação de Órgãos. Segundo a ABTO - Associação Brasileira de Transplante de Órgãos, o Brasil é o segundo país do mundo em número de transplantes realizados por ano. Mas ainda precisamos conscientizar a população sobre o assunto. De cada 8 (oito) potenciais doadores de órgãos, apenas 1 (um) é notificado. Ainda assim o Brasil é o segundo país do mundo em número de transplantes realizados por ano, sendo mais de 90% pelo sistema público de Saúde. 
O resultado positivo é devido, principalmente, a três fatores: 1. O programa nacional de transplantes tem organização exemplar. Cada Estado tem uma Central de Notificação, Captação e distribuição de Órgãos que coordena a captação e a alocação dos órgãos, baseada na fila única, estadual ou regional. 2. Para realizar transplante é necessário credenciamento de equipe no Ministério da Saúde. A maioria destas equipes é liderada por médico com especialização no exterior, obtido graças ao investimento público na formação de profissionais em terapia de alta complexidade. 3. Hoje mais de 80% dos transplantes são realizados com sucesso, reintegrando o paciente à sociedade produtiva. 

Como posso ser doador? Hoje, no Brasil, para ser doador não é necessário deixar nada por escrito, em nenhum documento. Basta comunicar sua família do desejo da doação. A doação de órgãos só acontece após autorização familiar. 
Que tipos de doador existem? Doador vivo - Qualquer pessoa saudável que concorde com a doação. O doador vivo pode doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula óssea e parte do pulmão. Pela lei, parentes até quarto grau e cônjuges podem ser doadores; não parentes, somente com autorização judicial. Doador cadáver - São pacientes em UTI (Unidade de Terapia Intensiva) com morte encefálica, geralmente vítimas de traumatismo craniano ou AVC (derrame cerebral). A retirada dos órgãos é realizada em centro cirúrgico como qualquer outra cirurgia.
Quem pode ser doador de órgãos após a morte? Para ser doador após a morte não é necessário portar nenhuma documentação, mas é fundamental comunicar à própria família o desejo da doação posto que, após o diagnóstico de morte encefálica, a doação só se concretiza após a autorização dos familiares, por escrito, o que, na dependência do órgão a ser transplantado, exige, por vezes, rapidez. Coração, pulmões, fígado e pâncreas só podem ser transplantados se removidos após a morte encefálica e antes da parada cardíaca; a retirada de córneas e ossos pode ser feita até 6 horas após a parada cardíaca; e, no caso dos rins, o limite é de um máximo de 30 minutos após a parada cardíaca. 
Quem pode ser doador vivo? Em princípio, o doador vivo é uma pessoa, em boas condições de saúde, capaz juridicamente, ou seja, maior de 21 anos e que concorde com a doação, não existindo um limite superior de idade. Por lei, pais, irmãos, filhos, avós, tios, primos de primeiro grau e cônjuges podem ser doadores, desde que haja compatibilidade entre o sistema ABO do receptor e dos possíveis doadores. Os doadores não parentes só podem doar em condições especiais, após liberação judicial, conforme dita a lei n° 10211. 
Quais órgãos e tecidos podem ser obtidos de um doador cadáver? Coração, pulmão, fígado, pâncreas, intestino, rim, córnea, veia, ossos e tendão. 
Para quem vão os órgãos? Os órgãos doados vão para pacientes que necessitam de um transplante e estão aguardando em lista única, definida pela Central de Transplantes da Secretaria de Saúde de cada Estado e controlada pelo Ministério Público. 
Como posso ter certeza do diagnóstico de morte encefálica? Não existe dúvida quanto ao diagnóstico. O diagnóstico da morte encefálica é regulamentado pelo Conselho Federal de Medicina. Dois médicos de diferentes áreas examinam o paciente, sempre com a comprovação de um exame complementar. 
Após a doação o corpo fica deformado? Não. A retirada dos órgãos é uma cirurgia como qualquer outra e o doador poderá ser velado normalmente.


25 de setembro - Dia Mundial do Coração

O Dia Mundial do Coração, comemorado em 25 de Setembro, tem como objetivo alertar as pessoas sobre os perigos de doenças cardiovasculares e a importância de cuidar bem do nosso coração, principal órgão do corpo, vivendo uma vida saudável.
Problemas cardiovasculares são uma das maiores causas de mortes em todo o mundo. De acordo com o Ministério da Saúde, 31% das mortes no Brasil são causadas por esse tipo de doença, registrando uma média anual de 70 mil mortes por infarto.
As doenças cardiovasculares podem aparecer através da combinação do tabagismo, colesterol alto, diabetes, pressão alta, sedentarismo e obesidade. Portanto, a saúde do coração e de todo o sistema vascular depende de hábitos saudáveis desde a juventude, começando pela alimentação, que deve priorizar vegetais, cereais, frutas e gordura vegetal. Praticar atividades físicas regularmente é o segundo ponto importante a ser feito para cuidar da saúde do coração. O exercício físico ajuda a manter o controle da pressão arterial, da glicose, e do colesterol, além de ajudar a na perda de peso.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

15 de setembro - Dia Nacional do Musicoterapeuta



Musicoterapia é a utilização da música e/ou seus elementos (som, ritmo, melodia e harmonia) por um musicoterapeuta qualificado, com um cliente ou grupo, num processo para facilitar, e promover a comunicação, relação, aprendizagem, mobilização, expressão, organização e outros objetivos terapêuticos relevantes, no sentido de alcançar necessidades físicas, emocionais, mentais, sociais e cognitivas.
A Musicoterapia objetiva desenvolver potenciais e/ou restabelecer funções do indivíduo para que ele/ela possa alcançar uma melhor integração intra e/ou interpessoal e, consequentemente, uma melhor qualidade de vida, pela prevenção, reabilitação ou tratamento. (Federação Mundial de Musicoterapia Inc. 1996) 

Em abril de 1991, Luiz Antônio Fleury Filho, então governador de São Paulo, decretou a data de 15 de setembro como o Dia do Musicoterapeuta. Logo a comemoração foi estendida para o resto do país.
*Parabéns a todos os musicoterapeutas do Brasil !!!

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Oficina de Tsuru nas Unidades de Saúde

O Tsuru é um dos mais conhecidos símbolos da paz. Segundo uma antiga tradição oriental, fazer mil Tsurus em origami é um ato de esperança. Daí surgiu o hábito de fazer uma corrente de Tsurus para realizar desejos: a recuperação de um doente, a felicidade no casamento, a entrada para a universidade, a conquista de um emprego, entre outros. Foi uma menina chamada Sadako Sassaki que imortalizou a corrente dos mil Tsurus como símbolo eterno de paz e harmonia. Sadako nasceu em Hiroshima, cidade atingida por uma bomba nuclear, na Segunda Guerra Mundial. Por causa das radiações, essa garotinha adquiriu uma doença fatal. Aos 12 anos, ao saber da lenda do Tsuru, ela decidiu fazer mil pássaros de dobradura para ter saúde suficiente para viver. Mas, quando chegou no pássaro de número 644, Sadako morreu. Foram seus amigos e parentes que terminaram a corrente.

O Tsuru foi escolhido para simbolizar o Movimento da Paz de 2012 em Mauá. 
Oficina de Tsuru realizada pela Divisão de Educação em Saúde - Pq. das Américas

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Prevenção das DST/AIDS e Hepatites Virais

Ocorreu em São Paulo nos dias 28, 29, 30 e 31 de agosto, o evento "Sistemas de Saúde e Redes Comunitárias". O grandioso evento contou com dois congressos e dois fóruns.
- IX Congresso Brasileiro de Prevenção das DST e Aids;
- II Congresso Brasileiro de Prevenção das Hepatites Virais;
- VI Fórum Latino-americano e do Caribe em HIV/Aids e DST;
- V Fórum Comunitário Latino-americano e do Caribe em HIV/Aids e DST.

O ano de 2012 assinala uma nova etapa no histórico dos congressos brasileiros de prevenção das DST/aids. Após incorporar, em 2010, as hepatites virais na forma de um congresso paralelo e específico sobre o tema, o congresso se engrandece com fóruns específicos para debater as questões em DST/aids da América Latina e do Caribe e as ações promovidas no âmbito comunitário.
A realização desses quatro eventos constitui desafio e ao mesmo tempo oportunidade de diálogo entre tantos atores envolvidos na prevenção das DST/aids e hepatites virais. A oportunidade maior está dada pela possibilidade de fortalecimento regional, dialogando perspectivas e prioridades de ação que fazem pensar a prevenção das DST/aids e das hepatites virais em todo o continente latino-americano.
O desafio posto é o equilíbrio entre tão diferentes cenários e tantos atores sociais: organizações não governamentais e organizações governamentais; instituições de ação local, nacional e continental; conhecimento prático e conhecimento técnico-científico; pesquisadores e militantes da sociedade civil; serviços, programas, redes, lugares e contextos culturais e políticos diversos. O esforço em construir a programação desses quatro dias de evento busca conciliar todos os aspectos citados, proporcionando a cada participante selecionar diferentes trajetórias conforme seus interesses.
As peculiaridades da resposta brasileira e latino-americana às DST/aids estão relacionadas ao tema central do congresso, que é “Sistema de saúde, redes comunitárias e o desafio de fazer prevenção”. Ele se desdobra em três eixos temáticos que receberão enfoque prioritário em cada dia dos eventos (veja mais abaixo).
A expectativa foi de refletir sobre o caminho que já se trilhou na construção de políticas públicas efetivas na área de DST/aids e hepatites virais, além de estabelecer um debate propositivo sobre as estratégias e ações a serem ampliadas, aperfeiçoadas ou abandonadas para que o acesso universal e equitativo à prevenção se efetive nos diferentes territórios do Brasil e da América Latina.
Os dois congressos e os dois fóruns mantêm a meta de atualizar e revolucionar o campo da prevenção, superando o preconceito e o estigma, além de minimizar as desvantagens comparativas em relação ao acesso aos medicamentos e aos benefícios do conhecimento sem restrições com relação à propriedade intelectual, sendo muitas dessas desvantagens impostas por medidas baseadas no interesse do mercado e pressão da indústria farmacêutica.
Estima-se que as proposições originadas dos debates mostrem influência na formulação de políticas públicas nacionais e continentais que busquem a universalidade de acesso a medicamentos e a insumos de prevenção. A utopia que nos move segue sendo aquela da construção de respostas que sejam efetivas, justas e pautadas pelas perspectivas da saúde coletiva e dos direitos humanos.
Participação da Divisão de Educação em Saúde no evento

10 de setembro - Dia Mundial de Prevenção do Suicídio

A data foi instituída pela Organização Mundial de Saúde (OMS), como forma de sensibilizar e convocar os países-membros para a criação de estratégias para a prevenção do suicídio, que tem altas taxas em todo o mundo. O suicídio é atualmente uma das três principais causas de morte. Conforme dados de pesquisa da OMS, a média de suicídios, nos últimos 50 anos, aumentou 60%, em particular nos países em desenvolvimento. 
O suicídio é tido como um grave problema de saúde pública em todo o mundo. Segundo a OMS, cerca de um milhão de pessoas morrem dessa forma a cada ano, o que equivale a 3 mil casos por dia ou, ainda, a uma morte a cada 30 segundos. É a décima maior causa de morte no mundo e salta para a terceira maior quando se considera a faixa entre os 15 e os 35 anos de idade. Além disso, existem as tentativas não fatais, cujo número é difícil avaliar em função da subnotificação. Estima-se, contudo, que elas possam chegar a até 20 milhões. Suicídios e tentativas podem ser compreendidos como fenômenos distintos. As maiores taxas de suicídios encontram-se entre os homens, e as de tentativas, entre as mulheres (OMS, 2002). 
Quando encaramos o suicídio e as tentativas como uma questão de saúde pública estamos dando visibilidade a um problema que fica limitado às famílias, aos amigos, e aos profissionais de saúde, e damos uma oportunidade de ajudar a resolvê-lo e diminuir o sofrimento de todos os envolvidos. 

O suicídio é um fenômeno violento e complexo e merece uma ampla discussão na sociedade. Apresenta especificidades que permitem o desenvolvimento de medidas favoráveis a uma política de prevenção. Tirar a invisibilidade deste problema, assim como lidar com ele com os instrumentos da saúde pública, além de introduzir métodos eficazes na sua resolução, traz novas perspectivas sob o ponto de vista do acolhimento, do cuidado, da valorização da vida, das possibilidades de solidariedade. 

No Brasil, o Ministério da Saúde instituiu, em 2005, a Estratégia Nacional de Prevenção ao Suicídio. Dela resultaram a criação das Diretrizes Nacionais para Prevenção do Suicídio e o lançamento do Manual de Prevenção do Suicídio para Profissionais das Equipes de Saúde Mental. Na Bahia, desde 2007 foi criado no Centro de Informações Antiveneno (Ciave), da Secretaria da Saúde do Estado, o Núcleo de Estudo e Prevenção do Suicídio (NEPS), que mantém o acompanhamento aos pacientes que tentaram suicídio, mas também oferece tratamento àqueles que não tentaram, mas que correm risco de fazê-lo. Desde sua criação, o NEPS já realizou 11.460 atendimentos, uma média de 2.865 consultas por ano. O ministério também estimulou ações locais, como foi o caso do Projeto ComViver, no Rio de Janeiro, que visava atender os casos de tentativa de suicídio, ou o programa de prevenção de suicídio, implantado há cerca de dois anos no Hospital Ouro Verde, em Campinas. Mas não há iniciativas de maior alcance nesse campo.


09 de setembro - Dia do Veterinário



Foi no dia 9 de setembro de 1933, através do Decreto nº 23.133, que o então presidente Getúlio Vargas criou uma normatização para a atuação do médico veterinário e para o ensino dessa profissão. Em reconhecimento, a data passou a valer como o Dia do Veterinário. Mas escolas de veterinária já existiam no Brasil, desde 1910. 
Sabe aquele bichinho de estimação que você tem em casa, seja ele, um passarinho, gato ou cachorro? É o veterinário o responsável por cuidar da saúde, bem estar, e higiene desses e de todos os outros animais.
Para ser um veterinário, é necessário estudar Medicina Veterinária, e também ser muito dedicado, paciente, carinhoso e acima de tudo, amar os animais. A formação em medicina veterinária dura, em média, cinco anos, com os dois primeiros anos tratando das disciplinas básicas anatomia, microbiologia, genética, matemática, estatística, além de nutrição e produção animal. Depois é a vez de estudar as doenças, as técnicas clínicas e cirúrgicas e então optar pela especialização. As especializações são clínica e cirurgia de animais domésticos e silvestres, e de rebanhos; trabalhar nas indústrias de produtos para animais, acompanhando a produção de alimentos, rações, vitaminas, vacinas e medicamentos; trabalhar em manejo e conservação de espécies, observando os animais silvestres em cativeiro para estudar a sua reprodução e conservação, implantando projetos em reservas naturais; fazer controle de saúde de rebanhos em propriedades rurais ou fiscalizar os estabelecimentos que vendem ou reproduzem animais; usando tecnologia, fazer melhoramentos de qualidade dos rebanhos
São eles, OS VETERINÁRIOS, que dedicam à vida cuidando dos bichinhos que tanto amamos. Esta é uma profissão que exige muita dedicação! Pois faça chuva ou faça sol, são eles que estão sempre prontos para cuidar do nosso melhor amigo! 
*Parabéns a todos esses profissionais tão queridos*